Notícias: Proteção de Dados Saúde
Crescimento da telemedicina traz novas demandas ao mundo digital](https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2021/08/telemedicina-e-telessaude-uma-historia-de-sucesso-no-sus.shtml)
Em decorrência da COVID-19, o método da telemedicina tem ampliado no país, mesmo com as dificuldades de conexão em lugares remotos. Logo no início da pandemia, o PL 696/2020, aprovado pelo Congresso, dispunha sobre a prática durante a crise. Em média, 60% das tele consultas levaram a mudanças, evitando novos encaminhamentos, sendo vista como bem-sucedida no Brasil. Apesar de não substituir o atendimento físico, com esse crescimento, coloca-se a necessidade de protocolos e preocupação quanto à Lei Geral de Proteção de Dados, e segurança do paciente no mundo digital.
Blockchain aplicado à gestão hospitalar pode transformar o setor da saúde
Após a entrada em vigor das sanções da LGPD, a necessidade de adequação das empresas de diversos setores aumentou. Para os hospitais, os desafios são maiores, por tratarem de dados sensíveis. Uma das soluções dadas para assegurar dados de saúde é o uso da Blockchain como complemento às outras medidas de cibersegurança na gestão hospitalar. O sistema iria auxiliar no gerenciamento de consentimento, otimização de cadeias de abastecimento, além de trazer transparência, rastreabilidade e imutabilidade aos formulários.
Uma pesquisa da empresa de segurança, Apura Cyber Intelligence, demonstrou que 69 empresas nacionais foram vítimas de sequestro digital no primeiro semestre de 2021, com demandas financeiras milionárias. As áreas mais afetadas, segundo o estudo, foram as de saúde (12), indústria/manufatura (11) e o setor público (7). Os criminosos atuam em um método de extorsão dupla: cobram pela liberação de sistemas atacados e pela não divulgação de dados à grupos interessados.
Empresas da área da Saúde correm risco iminente de vazamento de dados
Um estudo de abril desse ano da empresa de software, Varonis, apontou que as empresas no setor da Saúde precisam garantir melhor sua segurança de dados. A pesquisa foi feita com bilhões de arquivos de empresas privadas, em todo o mundo. Neste contexto, 22% dessas organizações tinham mais de 10 mil usuários-fantasma cadastrados, envolvendo contas abertas de ex-funcionários e terceiros, que deveriam ter sido apagadas após o término da finalidade. O risco ocorre quando tais dados permanecem expostos sem justificativa, gerando possíveis custos à empresa.